domingo, 3 de maio de 2009

Hiatus

Este blog deverá ficar com Hiatus provavelmente para sempre.
Não o apago, pois penso que tenha coisas que alguém poderá ainda gostar.

Criei então um novo, e totalmente diferente dos que já criei.
Espero que resulte. Vou fazer por isso.

www.earelensworld.blogspot.com

BjOcaaas

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domingo, 16 de dezembro de 2007

. Natal .

Olaaaah!
Peço dsc mais uma vez, eu sei que andei novamente sumida no mundo dos blogs ...
Mas todos sabemos o porquê.
Agora que tou FINALMENTE de férias, já tenho mais algum tempo pa vir para aqui postar ...
Assim sendo, já fizeram as suas cartas ao Pai Natal???
Não? Opaah, é melhor começarem a fazê-la ...

Bem, a seguinte carta não, não é minha, mas é de um amiguinho meu ... e que amiguinho! Apesar da sua tenra idade, já faz com cada carta ao seu querido Pai Natal que é obra ...! Aqui está uma das suas famosas cartas ;)

"Olá!
Chamo-me André e tenho 9 anos.
Neste Natal eu queria um presente muito especial.
Eu queria que em todo o mundo houvesse Paz e Amor, mas sei bem que isso é impossível de realizar.... Pelo menos aqui no meu prédio. Sempre que a vizinha do 5.º Dto. faz amor, não há paz na vizinhança. Principalmente quando o marido sai em viagem de negócios. Nesses dias, se calhar a televisão dela fica avariada, porque está sempre a passar aquele anúncio do shampoo Herbal Essences. "Ò ... sim, sim ... siiiim".
Bem! Como a Paz e o Amor estão riscados da lista, vou ter que optar pelos bens materiais, coisa que eu não queria nada ... Para começar, eu queria que este ano a minha prenda de Natal fosse um brinquedo muito divertido que vi na televisão. Não, não é nenhuma daquelas mariquices dos Action Man, Homem Aranha ou tartarugas Ninja. O que eu queria mesmo era uma coisa que vi ontem no Telejornal! Pai Natal, eu queria muito que me trouxesses um brinquedo que se chama RPG 7, que é um lança-granadas igualzinho aqueles que os terroristas usam para rebentar com os americanos no Iraque. Mas preciso muito que me entregues o brinquedo já este fim-de-semana para eu fazer uma surpresa aos meus coleguinhas lá da escola. Eles vão estar todos numa festa de Natal, em casa do Henrique, que é filho de um grande empresário têxtil, que não paga salários há 3 meses, contrata capangas para dar porrada nos sindicalistas e tem uma amante no prédio onde mora a minha avó. Todos os coleguinhas da minha sala foram convidados para a festa menos eu, porque o Henrique diz que o meu pai é teso e as minhas roupas parece que foram compradas na Feira de Carcavelos, em segunda mão, aos ciganos. Eu sei que desfazer os coleguinhas da 1.ª classe com tiros de bazuca não é uma coisa muito bonita. Mas no ano passado fartei-me de fazer boas acções e a prenda que me trouxeste foi a porcaria de um carro telecomandado comprado aos montes, que se avariou logo no primeiro dia. Bem, pelo menos sempre deu para aproveitar as pilhas para o vibrador da minha mãe!
E por falar na minha mãe, neste Natal queria que ela tivesse uma prenda muito bonita ... pelo que percebi, ela precisa muito de uma padaria mesmo aqui à porta do prédio, porque há mais de um mês que não vê o padeiro pelo menos foi isso que ela contou no outro dia, quando estava ao telemóvel com um amiguinho que se chama Robertão. Realmente, a minha mãezinha deve ter muita fome, porque depois começou a dizer ao amiguinho que lhe vai morder o cacete e, a seguir, vai pô-lo a aquecer na fornalha dela até ele ficar grande ... o que acho esquisito, porque eu aprendi na escola que, sem fermento o cacete não cresce!
Quanto ao meu pai, a prenda dele é uma daquelas máquinas que vendem Tabaco nos cafés... é para ter cá em casa porque sempre que o meu pai sai à Noite para comprar tabaco só volta no dia seguinte. Quando chega a casa diz que correu os cafés todos da zona e só conseguiu encontrar a marca de cigarros que ele fuma em Bragança, na boite A Bruxa. É engraçado! A minha mãe diz que ele vai a Bragança à procura da brasileira, mas que eu saiba isso não é uma marca de cigarros ... é uma marca de café! Depois a minha mãe começa a falar em marcas de batom na camisa e aí é que eu fico sem perceber nada! Olha, mas se não arranjares a máquina, tenta ao menos passar pelo Ribatejo e trazer um par de cornos. Pelo menos a minha mãe está sempre a dizer que era disso que ele precisava.
Para o meu irmão queria uma coisa mais simples. Basta trazeres umas roupinhas modernas, dessas que os adolescentes usam. Pelo que percebi, ele não deve gostar nada das roupas que os meus pais lhe compram, porque todas as noites, quando sai com os amigos, leva os vestidos da minha mãe. Diz o meu tio Zé que até dá pena ver o meu mano ali na zona do Parque Eduardo VII, com as perninhas ao frio e com aquelas botas altas tão desconfortáveis. Deve lhe doer muito os pés porque leva a noite inteira a pedir boleia aos carros que passam ...
E pronto, acho que já está tudo! Agora vê lá, não te esqueças de nada, se não sou bem capaz de fazer um telefonema anónimo a uma certa jornalista do Expresso a contar um episódio engraçado que me aconteceu no ano passado, quando te fui visitar ali a um Shopping, no Saldanha. Ela vai gostar muito de saber que, quando eu estava no teu colo, aproveitaste para me apalpar o rabo e convidares-me para brincar aos trenós e aos comboios na tua casa, em Elvas! É claro que ambos sabemos que isso não foi verdade! O que aconteceu realmente foi que te apanhei a fumar droga e a veres revistas pornográficas na casa de banho, mas sabes como é a memória das crianças... vemos muitos desenhos animados e, por isso, estamos sempre a confundir as coisas. E convenhamos que o nome "Bibi da Lapónia" te assenta como uma luva.
Por isso, ou me trazes as prendas todas que te pedi ou é bom que comeces a procurar um bom advogado. E não te esqueças de comprar muitas embalagens de gel de banho. É que ali na prisão de Custóias dizem que é perigoso tomar duche com sabonete... quando ele cai ao chão se te baixares para o apanhar corres o risco de... ui .. Que até dói ...
Pelo menos é garantido que vais ter um Bom Natal e um Feliz Ânus Novo!
Beijinhos,
Andrézinho "

Ora atrevam-se lá a dizer que fariam uma carta melhor?! À pois!!
Bem, um Bom Natal a todos, e um óptimo Ano Novo, se entretanto eu não postar mais.
BjokaSsSsSssSsSsSs

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domingo, 2 de dezembro de 2007

Ora pois! ...

Bem ... há já algum tempo que não postava né?! ...
Eu peço dsc, mas já sabem que como é tempo de escola, ter tempo pa algo é milagre! ...

Ok, aqui tenho um bom ... vídeo? ... apresentação? ... como quiseres.
Pura e simplesmente, sem comentários ...

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sábado, 3 de novembro de 2007

Tu


Estou aqui deitada, a pensar,
Se é errado te amar ...
Não sei se devo ou não,
Guardar-te para sempre
No meu coração ...
Fizeste-me voltar a sentir,
Fizeste-me voltar a sorrir,
É graças a ti,
Que consegui recuperar,
Não sei como explicar,
Mas, sinto que me amas
Sinto que quando falas comigo,
És sincero ...
Sinto que acima de tudo,
És meu amigo!
Nunca me desiludes,
Fazes sempre tudo o que eu espero,
Não sei se és o meu anjo,
Mas sei que me pertences! ...

By: Vanessa

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Amor é ..


Sentires algo mais do que amizade, mas não conseguires descrever o que é ...
É ... começares a pensar naquela pessoa a todo o momento ...
Chegares ao lado dela e ficares tão trémula que nem te aguentas em pé ...
É uma espécie de força que se apodera de ti, como se fosses um soldado, e ela o sargento ...
É algo que te deixa sem saberes o que pensar ...
É um "bem" estar, que te deixa sem saber, se aquilo é amar ...
Enfim ... palavras para quê? ...
Amar não se explica!!

By: Vanessa
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Voar, Amar, Sonhar


Três coisas reais,

Três coisas impossíveis ...
Voar, tão simples para uma ave,
Mas tão difícil para um humano ...
Amar, sempre na boca do povo,
Porém, sempre muito raro ...
Sonhar ...
A única coisa que nunca podem fazer melhor ou pior que as outras pessoas,
É nos sonhos que vês o teu verdadeiro eu ...
Nele fazes tudo o que gostarias ...
Voar, Amar ...
Enfim, só nele és verdadeiramente livre!!

By: Vanessa

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sábado, 20 de outubro de 2007

Diário de uma Suicida

"I

Meu Querido Diário,

Isto é um pouco estúpido, isto de escrever para um Diário. Mas neste momento és o meu único confidente, sendo assim vou tratar-te como uma pessoa.
A psicóloga aconselhou-me a escrever num Diário aquilo que penso e o que sinto, já que perdi todos os meus amigos desde que namorei com aquele cromo! Estive mesmo apaixonada e ele simplesmente não levou o meu sentimento a sério. Pior para ele!
Quando namorámos ele costumava dizer que se o deixasse, tornavasse monge! Estou para ver isso, ao menos deixa de me chatear!
Mas mudando de assunto, mais um ano lectivo que começou e tenho que subir as notas porque senão não consigo ter média para aquilo que quero…
Bem, acho que vou ouvir um pouco de música.
Beijos,

Sophia


II

Meu Querido Diário,

Passou quase um mês que não escrevia aqui, para dizer a verdade só estou a escrever porque tive hoje a consulta da psicóloga e ela perguntou-me se estava a escrever no Diário.
De todas as psicólogas que tive, esta não parece como todas as outras: que sugam a nossa alma e os nossos desejos mais íntimos, para dizer aos nossos pais, em palavras caras, que nós estamos afectados pelos “stress escolar”.
Hoje quando saí da aula de Inglês vi uma rapariga toda vestida de rosa florescente, “Pitas…” disse olhando para a minha roupa preta e decente. Tenho me vestido de preto tantas vezes, ao ponto dos meus profs perguntarem-me se alguém da minha família tinha morrido.
Passei as aulas todas a pensar no cromo e dá-me uma raiva, um ódio que me apetece gritar, por isso quando cheguei a casa, desatei a chorar, fui buscar uma daquelas lâminas do meu pai que estão no móvel da casa de banho, na terceira gaveta a contar de cima e cortei um pouco do meu braço direito. O sangue que saía parecia que saía como lágrimas de desespero.
O Mundo está maluco e eu estou a ficar também!
Vou deitar.
Beijos,

Sophia


III

Meu Querido Diário,

Passou-se, outra vez, um mês desde a última vez que escrevi e senti-me tentada a lançar-te pela lareira, quando vi o que escrevi sobre a “gaveta”, mas não costumo desistir assim tão facilmente (diz a minha avó que herdei isso da minha mãe), por isso não te lanço à lareira tão cedo.
Desde a última vez que te escrevi, cortei-me quase todos os dias e agora que não tenho espaço, nos braços e punhos, onde me cortar por isso recorri aos tornozelos. Agora quando me corto já não sinto dor, pelo contrário, sinto-me feliz por me livrar, temporariamente, dela.
Houve outro acontecimento que me deixou um pouco estúpida, aquela rapariga toda vestida de rosa florescente ajudou-me quando eu tropecei e caí, espalhando os meus livros no chão e mostrando os meus tornozelos cortados, enquanto os outros riam-se ou olhavam-me de alto enojados mas ela ajudou-me! Talvez alguma coisa se salve naquela pita.
Estou cansada, vou dormir.
Beijos,

Sophia


IV

Meu Querido Diário,

Acho que a minha vida está a cair num poço mas num poço bem fundo… Sinto-me cada vez mais sozinha, perdi mesmo todos os meus amigos e tudo por causa daquele cromo! Mas espera aí o que é que eu estou a dizer? Se fossem mesmo meus amigos não corriam assim quando me vissem, não viravam a cara quando me vissem e não paravam de murmurar quando me virasse. Por causa destes “amigos” quase nem profiro uma palavra quando estou na escola. A não ser ontem quando estava a comer no refeitório, a rapariga de rosa florescente senta-se à minha frente e começa uma daquelas conversas do género: “O tempo ‘tá fixe, não ‘tá?”.
Chama-se Jane e é da minha idade, que tem os pais divorciados (soube disto porque perguntei-lhe onde morava e ela indicou-me duas moradas).
Agora estou a dar-me com pitas ou então ela é apenas pita de roupa.Desde o santo dia em que acabei com o cromo, que aboli o verde, o amarelo e o rosa do meu guarda-roupa, roupa de pita…
Beijos,

Sophia


V

Meu Querido Diário,

Consegui escrever sem que se passasse um mês!
Ontem aconteceu uma coisa incrível! Estava sozinha no banco da esquina, onde estou sempre, no intervalo, e ao meu lado se senta novamente a Jane e começa a falar das mais pequenas banalidades. Desde há muito tempo que não dava, uma risada como aquela, há muitos meses, isto porque a Jane se pôs a mostrar fotos dela de quando era pequena, que tinha na mochila toda branca com um coelho de orelha virada. Estivemos a conversar tanto que chegámos a faltar a uma aula porque com a confusão e com a sua voz estridente não ouvimos o toque. Achei-lhe bastante piada e afinal as pitas não são todas miúdas que se vestem de cores berrantes e se acham top models e acham que têm uma maturidade de uma rapariga de 18 anos. A Jane não se gabava da sua maturidade mas qualquer pessoa com inteligência via que não era uma retrógrada como as suas colegas.
Trocámos de número de telemóveis e fomos para a segunda aula.E estive a pensar durante as aulas restantes do que se tinha passado e cheguei à conclusão que talvez ela quisesse gozar comigo e dar-me um número dum rapaz qualquer para eu passar vergonha, então no fim da aula apaguei o número dela.
A sério, se as pessoas não gostam de mim ao menos que me deixem em paz. O Mundo só me quer mal! Menos a minha gatinha é claro essa é a única que é capaz de se chegar a mim, a ronronar e a olhar-me com aqueles olhos verdes muito claros.
Acho que me vou deitar. Ao menos na minha cama o Mundo não me chateia!
Beijos,

Sophia


VI

Meu Querido Diário,

Hoje pude comprovar que a mente engana e engana bem. Quando estava sentada no banco da esquina, no intervalo, a Jane senta-se mas eu ignoro-a e de seguida ela pergunta-me porque é que eu não lhe falava e disse-lhe o que tinha pensado ontem, que se ela queria divertimento que contrata-se um palhaço e que não me chateasse mas ela não arredou pé, explicou-me que não era nada disso e até me mandou um toque para o telemóvel à minha frente para ver que o número que me tinha dado era mesmo o dela. Mas fiquei curiosa, o porquê daquela rapariga se interessar tanto por mim. Perguntei-lhe e ela respondeu-me: “Eu também não tenho amigos e como te vi sozinha pensei que poderíamos ser amigas, já que quando falei contigo na cantina foste muito correcta comigo e não gozaste comigo.”. E com estas palavras me calo. E depois de um certo tempo de silêncio peço-lhe desculpa pelo o que tinha pensado e ela com o seu sorriso de menina disse-me que toda a gente erra.
Foi pena não ter dado mais tempo para falarmos porque era mesmo muito simpática e acima de tudo sincera. Queria encontrá-la amanhã para falarmos mais um bocado.
Hoje não me cortei e não tenho intenções disso, tenho que parar com esta porcaria porque qualquer dia estou a cortar a testa.
Beijos,

Sophia


VII

Meu Querido Diário,

Isto de escrever num diário está-se a tornar um hábito, estou quase a escrever diariamente.
Ontem encontrei a Jane na saída escola e convidou-me para ir almoçar e como não tinha aulas de tarde, aceitei. Avisei a minha mãe que ia almoçar fora e fomos almoçar a um restaurante de fast food e estivemos a conversar durante horas no restaurante, desde as mais pequenas banalidades até ao nosso profundo íntimo, até lhe cheguei a contar da minha história com o cromo e o quanto ele me fez e faz sofrer.
Ela com aquela cara angélica disse-me o segredo mais íntimo que possuía e fez-me jurar que nunca o contaria a alguém, a Jane foi violada. Só quando ela me conta este terrível segredo é que notei nos seus olhos azuis, cheios de lágrimas e de tristeza mas com raiva lá pelo meio... Vejo a sua mão morena a tremer juntamente com as suas pulseiras que nesse momento produziam um chocalhar medonho!Contou-me com todos os pormenores, foi um rapaz que conheceu por intermédio de uma amiga, que começou a curtir com ele numa festa qualquer (porque estava na “moda”) e que depois leva-a para um quarto e viola-a. Ninguém ouviu nada por causa da música nas alturas, apesar dos gritos de socorro da Jane. E depois da festa ela correu desenfreada para casa.
Quando entrou a mãe estava à espera dela, logo de seguida dela lhe ter contado tudo, a mãe (sendo médica) deu-lhe de imediato a pílula do dia seguinte porque o camelo não usou preservativo. Era por isso que não conseguia enfrentar as amigas.
Desde aquele almoço ficámos as melhores amigas e os segredos que tínhamos foram ali todos revelados, cheguei mesmo a contar-lhe da “gaveta” e mostrei-lhe os meus braços (agora um pouco melhores mas mesmo assim cheio de cicatrizes). Fez-me prometer que nunca mais me ia cortar. E sabes que mais? Prometi-lhe isso! E acho que fiz muito bem.
Acho que hoje vou dormir com a alma mais leve mas ao mesmo tempo não paro de pensar na Jane e no que lhe aconteceu... Ela é uma rapariga como já não há!
Beijos,

Sophia


VIII

Meu Querido Diário,

Ontem convidei a Jane para vir dormir em minha casa (foi por isso que não te escrevi) e fizemos uma festa pijama com tudo e mais alguma coisa: luta de almofadas, comer chocolate até rebentar, beber sumo de laranja, ver um filme de terror e é claro passar horas a falar ( e ela gostou muito da minha gatinha preta de olhos verdes, como ela diz: “É simplesmente amorosa!”)
Falamos, quase sempre, do passado, falámos de quando éramos crianças e no fim antes de adormecermos profundamente falámos no que queríamos para o futuro. Eu disse que gostaria de ter um homem sincero e gentil a meu lado e fazer uma carreira de cantora (o que levou a Jane à risota total, apenas não acreditava que eu podia cantar mas para lhe tirar as teimas cantei uma música do meu grupo favorito, e ela calou-se!) e a Jane disse que gostava de ser psicóloga.Foi óptima aquela noite de risos, fez-me bem e acho que o chocolate fez passar um pouco as cicatrizes, já quase não se notam.
Vou estudar um pouco, amanhã tenho teste.
Beijos,

Sophia


IX

Meu Querido Diário,

Desculpa não ter escrito nada ultimamente mas tenho andado em época de testes e tenho estudado todos os dias da semana, e nos fins-de-semana eu vou a casa da Jane estudar um pouco com ela e tirar dúvidas.
Tenho estado quase sempre com ela e divertimo-nos muito apesar que somos os opostos em termos de vestuário. Já somos as “amigas sensação” lá na escola, uma gótica e uma pita a caminharem lado a lado, o preto e o rosa florescente.
Tem super piada quando a Jane começa a descrever as pessoas pelo o que fazem e o que vestem, enquanto estamos no intervalo e na maioria das vezes acerta!
A Jane dispensa completamente os cigarros (ao contrário das amiguinhas dela que pensam que o que está na moda é pegar num cigarro e fumá-lo em frente de todos) e acho que ela faz muito bem! É uma miúda inteligente.
Mas uma coisa que me deixou com a cabeça nas nuvens foi ela apresentar-me o primo dela que também anda lá na escola só que é um ano mais velho do que nós. Chama-se Rui e é super tímido, eu também não posso falar muito porque quando ela mo apresentou não proferi nenhuma palavra devido ao aperto no meu coração, até que a menina Jane se lembra de ir ao bar comprar uma bebida e deixou-nos ali, sozinhos.
Quando ela saiu o primo dela perguntou o meu nome, em que ano andava e, depois dele ganhar coragem e engolir em seco, pediu-me o meu número de telemóvel.
Quando a Jane chegou do bar, já ele tinha ido para a sala de aula, beijei-a na testa com força e fui correr para a sala de aula.
Acho que estou apaixonada, só pode!
Beijos,

Sophia


X

Meu Querido Diário,

Hoje, de tarde, o Rui mandou-me uma mensagem a perguntar, se gostaria de ir ao cinema com ele. Ultimamente temos trocado mensagens e saído de tarde mas é a primeira vez que me convida para sair á noite.
Estou completamente apaixonada, não há que ter vergonha de o dizer porque desde aquela vez em que a Jane nos apresentou não penso a não ser no ser cabelo encaracolado castanho claro, nos seus olhos verdes e na sua voz rouca e sensual. Estou super ansiosa por amanha à noite! Acho que nem vou dormir direito!
Também há outra coisa que me deixou bem contente! Na escola, ontem, encontrámos no caminho para o refeitório as amigas (pitas) da Jane, eu até que nem as tinha visto mas a Jane é que se agarra a mim a tremer com medo que a criticassem e soubessem do “segredo”. Perante aquele espectáculo de dentes a baterem uns nos outros, eu sussurro-lhe ao ouvido que não deveria ter medo de nada a não ser que fosse verdade, nisto pisco-lhe o olho e ela percebeu.
Aquilo não era mentir, era apenas omitir a verdade, aquela verdade que ela tanto queria esquecer. Mas continuando, as amigas dela vêm em direcção a nós e começam a lamentar pelo que tinha sucedido e que se quisesse podia desabafar com elas estava à vontade, a Jane com a sua cara séria e olhos esbugalhados, responde-lhes: “Violada? Quem eu? Vocês é que estão violadas da cabeça, vão mas é chatear outra com as vossas partidas!” e vira-lhes costas a rir-se para mim. Acho que nunca nos rimos tanto como daquela vez ao almoço...
Beijos,

Sophia


XI

Meu Querido Diário,

Acabei de chegar do cinema e não resisti escrever aqui o que se passou!
Ele veio aqui a casa buscar-me (o que mostra o seu lado de perfeito cavalheiro) e fomos os dois a pé para o cinema ora a conversar, ora apenas a caminhar.
Durante o filme ele foi bastante diferente dos outros rapazes, eu sabia que ele era especial mas nunca tive a prova disso.Ele não arrastou o braço sobre os meus ombros, não colocou a sua mão sobre a minha e não me tentou beijar como tantos fazem para ter uma curte no cinema, ele era especial!
E no fim do cinema leva-me a casa e dá-me um beijo na testa, como um beijo de boas noites, o que me deixou super arrepiada!Adorei a nossa ida ao cinema e adorei estar com ele!O sentimento que trago comigo, para com ele, quase que se exalta, quando estou na sua presença...
Estou loucamente apaixonada! Já não penso noutra coisa a não ser nele! E no dia dos namorados (que foi ontem) só pensava nele, nos seus lábios... e como se não bastasse sonhava com ele! (Sonho que voamos, por entre as nuvens brancas, como anjos!)
Vou descansar.
Beijos,

Sophia


XII

Meu Querido Diário,

Hoje na escola quando foi o intervalo fui a correr procurar a Jane e a inundá-la com perguntas do género: “O que é que o teu primo acha de mim? Achas que ele acha que sou antipática? Achas que ele não gostou de mim por achar que sou uma pita?”, e ela com um sorriso maior que o normal responde-me: “Tu estás apaixonada, e de que maneira!” Comecei a rir-me porque nem lhe tinha contado esse, grande, pormenor. E respondi-lhe que sim, com todas as forças do meu ser eu amava-o desde o primeiro dia em que o conheci!
Ela ainda esteve a dizer-me que fosse falar com ele mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa eu acenei com um sorriso para ele. Estava a poucos metros, em frente, ao pé do poste de Basquetebol e acenou de volta com aquele sorriso que derretia todas as raparigas da escola. Até que, voltei a mim, daquele sonho, e perguntei à Jane se ele estava interessado nalguma rapariga, do batalhão que anda atrás dele. A Jane olha-me com os seus olhos azuis e diz que ele é daqueles rapazes que gosta, somente, de uma rapariga, que o coração, somente, pertence a uma e ela suspeitava de quem era. E mal disse isto correu para a sala de aula sem me dar tempo de lhe perguntar quem era essa tal rapariga.
Quem será? Será aquela rapariga do 12º ano, da turma dele, loira, alta e esbelta? O meu coração parece que se aperta quando penso que ele pode simplesmente gostar dela... Mas se gostar, apenas quero que seja feliz.
Beijos,

Sophia



XIII

Meu Querido Diário,

Nem sabes o que aconteceu! Eu estou a namorar com o Rui!!!
Ele convidou-me para sair de tarde, como de costume, e então começou a roer as unhas e a dizer que gostava muito de mim (mais do que amiga) e que desde que me conheceu não pensou noutra pessoa!
Acho que na altura em que me dizia isto eu devia estar tão contente que devia estar com um sorriso de orelha a orelha!
Eu, depois, também lhe confessei que senti logo qualquer coisa quando nos conhecemos mas que tinha medo que ele gostasse de alguma rapariga do batalhão. Mas ele acalmou-me dizendo que nunca reparou em nenhum batalhão e nunca se interessou nisso porque naquele momento de quem ele gostava era de mim! E depois pediu-me em namoro!!!
Pela primeira vez senti aqueles lábios suaves, aquele pedacinho de céu!
Estou tão feliz! Nem imaginas!!! Sinto que o meu coração vai explodir de alegria!
Depois disso fomos dar uma volta pelos jardins da cidade e aproveitar aquele momento, que nós desejávamos que durasse para sempre. Conversámos, beijámo-nos e ele fez-me sentir novamente feliz e com sentido para a vida.
Vou descansar e sonhar um pouco com ele...
Beijos,

Sophia


XIV

Meu Querido Diário,

Passou-se quase 2 meses que não escrevia...
Tenho estado sempre com o Rui e me divertido imenso!
Ontem fizemos 2 meses que namoramos e ele ofereceu-me um peluche, um ursinho, com uma almofadinha entre as patinhas a dizer: “I Love You”! Ele é tão querido e sincero, mas o que gosto mesmo dele é que me respeita, o que eu acho muito importante!
A minha mãe já viu o Rui a rondar demasiado a casa e perguntou-me o que se passava e eu disse-lhe que namorava com ele. E ela apenas disse para ter cuidado porque não me queria ver magoada outra vez e eu apenas lhe respondo: “Mãe, ele respeita-me e gosta de mim, que mais quero?”
Acho que no fundo ela sabe que tenho razão! Porque passado um tempo o Rui achou por bem conhecer a minha mãe e então trouxe-o para casa e cumprimentou-a, com a delicadeza que só ele a tem e ela achou-o muito bem-educado e bonito. Também quem não o acha bonito? Quem não gosta daquele cabelo encaracolado, daqueles olhos verdes, daquele corpo robusto e daquelas mãos sempre quentes e suaves?
Ah! E ontem atrevi-me a vestir uma camisola azul-bebé e quando o Rui me viu disse que estava muito bonita e que fazia sobressair os meus olhos (o que me levou a ficar super vermelha, só de corar).Vou dormir mas com um sorriso estampado na cara que ninguém mo consegue tirar e que nunca mo vão tirar enquanto eu estiver com o Rui!
Beijos,

Sophia


XV

Meu Querido Diário,

Estou-te a escrever porque já estou há horas à espera do Rui. Combinámos sair mas ele nunca mais aparece... É melhor telefonar à Jane se calhar ele esqueceu-se que tinha jogo de Basquetebol e foi jogar para o pavilhão.
È isso mesmo que vou fazer! Mas antes queria contar-te a última coisa que o Rui me fez... No fim-de-semana passado o Rui foi jogar, como sempre, mas quando marcou o triplo da vitória ele tira a camisola do clube e mostra uma t-shirt, que tinha por baixo, a dizer: “Amo-te Sophia!”. Eu nem acreditava em mim mesma que ele tinha feito uma coisa daquelas, a mim que nem mereço um terço do amor dele.
Agora, sei que é com ele que quero ficar, é com ele que quero viver e é com ele que quero cumprir o meu sonho!
Amo-o tanto... Que acho que nunca tive um sentimento tão poderoso e como diz aquele escritor com nome esquisito: “O Amor move montanhas.” E começo a achar que é verdade!
Bem, vou telefonar á Jane. E vestir a minha roupa branca que o Rui tanto gosta.
Beijos,

Sophia


XVI

Meu Querido Diário,

Desculpa estares com lágrimas nas tuas folhas imaculadas mas eu não consigo parar de chorar desde que... Desde que o Rui morreu!
O meu coração ainda não está preparado para admitir, verbalmente, o que se passou.
O Rui fui violentamente atropelado em frente à minha porta, é por isso que mal saio de casa e quando saio tento não olhar para a estrada.
Depois de ter telefonado à Jane ela convidou-me para ir lá a casa e assim a mãe dela levava-nos ao pavilhão desportivo para ver se eles estavam a jogar mas ao sair de casa deparo-me com aquele cenário mórbido: ele cheio de sangue estendido no chão.
No momento não sei o que fiz, não sei o que disse, não sei o que pensei, só sei que depois de a ambulância chegar eu estava cheia de sangue na cara, na roupa branca (que ele tão gostava).
Naquele momento lembro-me, e sonho com isso muitas vezes, é de pegar na cabeça dele e de sussurrar ao ouvido: “Amo-te Rui, quero ficar contigo para sempre...” com esperança que ele respondesse, com a sua voz rouca... Mas ele não respondeu...
Sinto-me vazia e perdida neste Mundo que me tirou a coisa mais preciosa que jamais tinha tido!
A Jane vem muitas vezes cá a casa para ver se me anima mas ela sabe o quanto eu amo o Rui e apenas me consola.
Voltei a cortar-me mas agora corto-me violentamente, com tanta força que uma vez desmaiei. Voltei a vestir-me de preto e não admitir mais cor nenhuma nesta vida ingrata!
Beijos,

Sophia


XVII

Querido Diário da Sophia,

Olá, eu sou a Jane! Desculpa não ser a Sophia a escrever mas a Sophia morreu.
Eu estou a escrever depois de dois anos da sua morte porque antes não consegui superar tal coisa.
A Sophia suicidou-se, encontraram-na estendida com os pulsos exageradamente cortados e pelo que disseram os médicos ela parece que cortou uma veia principal e morreu sem dor alguma. Ao menos agora sei que a Sophia está feliz ao pé de quem ela mais gosta e ao pé dos anjos que ela tanto admirava, apesar das dores que me dá, por causa das saudades que tenho dela.
Quando a Sophia morreu, a mãe dela achou por bem dar-me o Diário porque assim teria um objecto teu para me recordar de ti (apesar que isso é impossível, é simplesmente impossível esquecer-me de ti!) e só passado dois anos é que tive coragem para o abrir e ler o que ela escreveu.
Estou a ter muito cuidado para não deixar cair nenhuma lágrima porque sei que a Sophia não queria que eu lhe estragasse algo tão precioso.
Mas eu estou a escrever também porque queria dizer uma coisa à Sophia e com esperança que lhe digas, eu escrevo: Sophia, adoro-te! E fiz uma coisa no teu funeral que espero que tenhas gostado, pus o peluche que o Rui te deu junto à tua campa que foi colocada ao lado da do Rui a pedido meu. Espero que gostes das rosas vermelhas que vou todos os fins-de-semana colocar no meio da tua campa e da do Rui. É tudo, acho eu. E outra coisa, estou a namorar com um rapaz da minha universidade que me faz muito feliz, que respeita o meu passado e que não me obriga a nada que eu não queira...
Obrigada por tudo amiga!
Beijos de eterna saudade,

Jane"

Se quiserem conhecer a fantástica escritora deste romance, e do outros igualmente bons, é só irem
aqui, e deliciarem-se com as maravilhosas narrações desta promissora escritora.
Boa leitura


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Jamais esquecerei ...


Não entendo porque tudo tem de ser assim
Tu sabes que o meu amor por ti é profundo e não tem fim.
Por ti, fartei-me de chorar,
Pois tu com o meu coração foste acabar.
Não digo que vou conseguir esquecer,
Porque um amor de verdade não pode morrer.
Mas com o tempo vou conseguir,
E até lá podes ter a certeza que não me vou redimir.
Tu conseguiste a sério me magoar
Feriste os meus sentimentos e acabaste por me machucar.
Nunca esquecerei deste dia,
Pois na minha opinião não tiveste respeito com o que eu sentia,
David, tu foste a pessoa que mais amei
E podes ter a certeza de que apesar de tudo nunca te esquecerei ...


By: Iasmim


Palavras para quê? ...


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Amo-te ...

Dei tudo o que havia em mim ...
Pensei que contigo também fosse assim ...
Tudo o que eu queria,
Era que um dia
Me pudesses amar ...
As minhas forças esgotaram-se ...
As hipóteses acabaram-se e,
Tudo o que eu sonhei,
Agora sei
Que acabou ...
O meu castelo desmoronou ...
Agora descobri
Que o que senti
Foi mesmo AMOR ...
A minhas dor,
Está ainda alerta.
Como uma ferida aberta,
Que ainda não sarou ...
Amo-te ...

By: Daniela

A miuda tem futuro ...

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Amizade

A Amizade, é algo que se partilha,
É algo não tocável, algo sentido,
Algo que por vezes te deixa o coração partido,
Algo que te faz sorrir e chorar,
Mas que tu sabes que vais ter sempre com quem contar.
A Amizade é um bem precioso,
Mas por vezes muito duvidoso.
Nela tens que saber aceitar e rejeitar,
É uma mistura de sentimentos,
Que nos deixa muito atentos.
Por mais que tentes compreendê-la
Não consegues lá chegar ...
A Amizade ... a Amizade é AMAR!
E não ignorar ...!

by: Vanessa

Apreciem ... =)

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sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Momentos do Passado

Ainda se lembram da minha fic "Momentos do Passado" que tou a fazer com a autora deste blog?
Para quem já não se lembrar da história, aqui fica todos os episódios que já postamos, e o novo!

"Sakura, uma secretária de fazer inveja a muitas no aspecto físico, encontra-se, certo dia, numa situação perigosa com um vagabundo que tenta abusar dela quando é "salva" por um rapaz misterioso... desde o dia que o viu nunca mais o tira da cabeça... que irá acontecer? Voltará a vê-lo? O quê?? Ela despediu-se?? E agora? Para onde é que irá viver? Isso é o que iremos descobrir ..."

"- Chega! - pensou para si mesma - Nunca mais! Nunca, nunca mais! Nunca mais vou deixar ele fazer o que quer de mim, nunca mais!"
Sim, já tinha decidido isso à algum tempo mas agora ele fora longe de mais! Ameaça-la que mataria o seu querido pai era demais!!! Isso … ela nunca mais seria uma peça no jogo dele.
"- Se ele pensa que sim, está muito enganado!!.. – voltou a pensar. – Mas, depois para onde é que eu vou???!! Oh, boa … e agora???"
Enquanto pensava, Sakura não se tinha apercebido por onde andava. Estava na parte mais perigosa de Tomoeda. Era ali que viviam os piores criminosos que não eram apanhados pela polícia.
Com o seu incrível corpo e aqueles olhos cor de esmeralda, nem que quisesse, Sakura jamais passaria despercebida por aquelas bandas … E sem tirar nem pôr, foi o que aconteceu …
"- Olá! Hoje temos festa!!" – pensou Kykuo – Eih, tas perdida ou precisas de ajuda? – disse, dirigindo-se a Sakura que logo começou a tremer de medo.
- Não, não preciso de nada! – afirmou Sakura com toda a pouca confiança que tinha naquele momento.
- Tens a certeza?! Não me pareceu bem assim … – Kykuo começou a chegar-se para perto de Sakura que tremia cada vez mais.
- Deixa-me! Larga-me!! Larga-me!!! – gritou Sakura quando este a agarrou e tentou fazer algo mais atrevido.
- Nem penses boneca! Esta noite és minha!
- Larga-me já te disse! Larga-me!!! – Sakura estava desesperada; já não bastava no trabalho e agora isto.
Mas ele não pretendia obedecer-lhe; pelo contrário, até começou a levantar-lhe a saia, enquanto ela se esperneava o mais que podia para se poder soltar daquele ser nojento.
Bem tentou até que aproveitando um momento de fraqueza dele, lá se conseguiu libertar e começar a correr o mais que podia enquanto agarrava a blusa, já meia aberta.
Ela correu bastante, até se cansar. Virou numa esquina e olhou para trás a ver se o via: nada. Pensou já estar a salvo: enganou-se!
Enquanto abotoava os poucos botões que ainda lhe restavam da sua camisa rasgada por aquele homem, sentiu de repente uma mão na sua boca e outra no seu peito.
- Schiu … Pensavas que conseguias fugir de mim era?! Bem, vamos lá continuar aquilo que começámos … – disse o portador da mesma voz de à pouco enquanto recomeçava a despi-la.
Sakura já pensava que o pior iria acontecer, quando ouviu uma pancada seca atrás de si e o corpo do homem a cair estrondosamente no chão.
Sem se atrever a olhar para trás, com medo de ser outro vagabundo para a violar, Sakura começou a soluçar quando foi imediatamente envolvida por um caloroso abraço. Espantada por aquele gesto vindo de não sei quem não reagiu de imediato. Aos poucos começou a chorar mais e mais, e a entregar-se também à aquele abraço que, não sabia bem como, lhe trazia tanta segurança e conforto. Pouco a pouco ela notou que quem a abraçava era um homem, o que a deixou logo sobressaltada.
Apercebendo-se disso, este abraçou-a com toda a força e carinho possível, tentando como que dizer para ela não ter medo e confiar nele.
Mesmo receosa, ela deixou-se estar naquele abraço durante o tempo suficiente para se acalmar e deixar de chorar. Sentia-se já minimamente calma quando tomou coragem, engoliu o orgulho e disse:


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- Obrigada – silêncio. – Não sei o que teria acontecido se … – Sakura começou a ameaçar voltar a chorar.
- Schiu!... Não digas mais nada sem ser que já estás bem. - Sakura sentiu-se corar com toda aquela preocupação. Enxugou as lágrimas com as costas da mão e tentou o mais rápido possível recompor-se.
- E então …? – perguntou o misterioso rapaz.
Os olhos verdes da garota pousaram na figura do seu “salvador”.
- Estou melhor … obrigada … – disse Sakura, de entre alguns relutantes soluços. A verdade é que ainda tremia, mas não podia dar parte de fraca. Afastou-se um pouco e deparou-se com um olhar tão avassalador que podia jurar que lhe estavam a ler a mente naquele preciso momento.
Era jovem, provavelmente da sua idade, e bastante alto.
Instalou-se um silêncio incomodativo.
- Posso saber o teu nome? – o rapaz foi o primeiro a quebrar o silêncio.
- Oh claro!… Que mal educada … O meu nome é Sakura, Sakura Kinomoto! – e estendeu-lhe a mão.
- Muito prazer Sra. Kinomoto. – o jovem aceitou o cumprimento.
Sakura estranhou ele não lhe dizer o seu nome, mas manteve-se calada.
- O-onde está … o Kykuo…?
- Referes-te aquele desgraçado de à bocado? – a jovem afirmou que sim com a cabeça.
- Está ali. – respondeu-lhe vagamente, apontando para alguns metros dali, para um sujeito no chão inconsciente, com um filete de sangue a escorrer-lhe da boca.
- Co-como é que tu … – perguntou ela embasbacada. Kykuo ainda tinha alguma força, ela que o diga, deitá-lo a baixo não devia ser fácil.
- Apanhei-o desprevenido … e tenho os meus métodos. – gabou-se o rapaz.
Sakura riu.
Uma suave brisa passou pelos dois mas foi o suficiente para Sakura se arrepiar. Só depois é que reparou que estava plantada numa rua deserta em frente de um tipo desconhecido com um sorriso giro, praticamente em roupa interior. Imediatamente sentiu as bochechas a arder como fogo e tapou-se como pode, mas sem muito sucesso. O rapaz reparou e corou levemente também, apesar de ter achado piada à situação.
- Eu acho melhor ir para casa. Mais uma vez muito obrigada … Se tu não tivesses aparecido nem sei …
- Não fales mais nisso. Já passou. Tem mas é mais cuidado, ok?
- Ok.
- Queres que te leve a algum lado?
- Não! Eu vou bem sozinha, não moro muito longe daqui!
- E vais assim … – olhou para a roupa de Sakura. - … nesse estado?
- Oh … pois … – mas antes de sequer ter tempo para acabar de falar viu o rapaz tirar o casaco e a pô-lo em cima dos seus ombros. Ficou meia sem reacção no início, pensou em protestar e em recusar, mas os olhos dele diziam que ele não ia mudar de ideias. Acrescentou por fim – Obrigada.
- Cuida-te – disse ele, voltando as costas.
- Mas como é que eu to devolvo?
- Deixa estar, talvez um dia nos voltaremos a encontrar! – respondeu já se afastado.
- Como é que disseste que te chamavas? – gritou Sakura.
- Não disse! – respondeu. – Foi um prazer Sra. Kinomoto!
A jovem ainda pensou em segui-lo, para lhe agradecer mais uma vez, ou talvez para poder voltar a olhar para aqueles olhos castanhos – âmbar que tanto a tinham marcado, mas ficou apenas no mesmo lugar que ele a tinha deixado, a acenar para o horizonte.
Vindo de ao pé dela, começou a ouvir uns sons meios esquisitos. Kykuo estava a acordar. A rapariga sobressaltou-se quase instantaneamente, e o seu primeiro instinto foi fugir, mas aproximou-se dele e disse-lhe:
- Esta é para aprenderes a nunca mais me tocares. – dito isto curvou-se, e deu-lhe uma estalada, com toda a força que tinha, para depois ouvi-lo a queixar-se de dores. Emergiu dentro de si uma vontade de ficar a pontapeá-lo o dia todo, mas tinha mais que fazer.
Gloriosa e, agora, super bem-disposta, seguiu o seu caminho até casa, felizmente sem mais episódios do género.

Finalmente encontrou-se à porta do seu prédio, que ficava, não por acaso, num dos bairros mais chiques de Tomoeda, alugado generosamente pelo seu patrão. Quando fora trabalhar para lá, acerca de um ano e meio aproximadamente, habitava com o seu irmão e com o seu pai na casa onde viveu durante toda a sua vida. No entanto, a convivência diária com Touya estava cada vez mais difícil. A Sakura, no auge dos seus 20 anos, pretendentes é que não faltavam, o que não era muito bem visto aos olhos ciumentos e protectores (e potencialmente assassinos se alguém se aproximasse demais dela) de Touya.
Certo dia, o patrão de Sakura ouviu-a a queixar-se a uma colega de trabalho e, imediatamente se ofereceu para alugar um apartamento à jovem. Esta desde logo recusou, porque nem sequer tinha dinheiro suficiente para pagar um aluguer. O, aparentemente, generoso homem não aceitou um não e sem mais nem menos deu o apartamento a Sakura que, ingénua o suficiente para acreditar que um patrão oferecia uma casa a uma recém contratada sem outras intenções, aceitou. Aquilo que não esperava é que a dita casa fosse um andar num prédio quase de luxo …

Entrou sorrateiramente no prédio, tentando fugir ao olhar do coscuvilheiro do porteiro. Mas, infelizmente, lá estava ele, com o seu típico sorriso amarelo e o seu olhar observador e inquisidor. Sakura apenas sorriu, sem ao menos se dar ao trabalho de dizer “boa tarde”. Desde do momento em que Sakura pôs os seus saltos altos no prédio, que o velho atarracado percebeu que esta usava uma peça de roupa que não lhe pertencia. “Deve ter finalmente arranjado namorado … o irmão não vai gostar nada de saber …” pensou.

- Que dia … – suspirou Sakura, enquanto esperava pelo elevador. Depois do “Tlim” que anunciava a sua chegada, saltou lá para dentro e encostou-se à parede exausta. Tinham sido demasiadas coisas para um só dia. Involuntariamente, aconchegou-se dentro do casaco, que lhe estava excessivamente grande, mas que ainda guardava o perfume do misterioso rapaz. Confortada com aquela sensação de paz, nem deu pela abertura da porta do elevador … e em frente dela estava a última pessoa que pensava que lhe apareceria à frente, pelo menos naquele momento …


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- MANINHO??!!! - gritou, pelo susto que apanhara, ao ver ali, à sua frente, o seu "querido" irmão, Touya - Posso saber o que estás a fazer aqui??!! Não deverias estar em Inglaterra? Naquilo da conferência dos médicos ou o que era?????!!!! – reclamou, ao mesmo tempo que ganhava tempo para apertar o casaco que o misterioso rapaz lhe tinha “emprestado”.
- Sim … e daí?! A conferência acabou mais cedo do que esperava e como não estava a fazer lá nada, decidi voltar … Porquê? Há algum problema em ter voltado mais cedo?? Por acaso não estás a esconder-me nada, pois não??? – perguntou Touya, com aquele ar super-inquisidor.
- Hã? Nada! O que é que eu havia de esconder de ti, meu querido maninho?!
- Pois, dá graxa … Bem mas o motivo pelo qual eu estou aqui agora é … CALMA!! QUE CASACO É ESSE SAKURA KINOMOTO?????
- Hã … É de … de … de uma amiga! … - Sakura sorriu amorosamente na esperança que ele não desconfiasse. Mas o irmão nunca caiu nas suas mentiras, e não havia de ser aquela a primeira vez.
- Uma amiga?? As tuas amigas têm gostos estranhos, então! – disse Touya. Sakura suspirou de alívio, porém o rapaz ainda não tinha terminado de falar – Eu conheço todas as tuas amigas e nenhuma delas anda com roupas de homem! E além disso … devias aprender a mentir melhor monstrenga!
- Queres-te calar com isso do monstrenga? Já não tenho 10 anos por amor de Deus! – disse uma Sakura exaltada.
- Não desvies a conversa! Quero respostas agora!
Sakura tirou a chave de casa debaixo do tapete da entrada, como sempre fazia, e dirigiu-se à porta de sua casa.
- Quê, não me digas que ainda tens esse velho hábito de pores as chaves debaixo do tapete, só para nunca as perderes? reclamou Touya.
E eu que te pedi para guardares as minhas … nem quero imaginar onde é que elas estarão agora …” – pensou ainda Touya.
- Se não tens mais nada que fazer a não ser espicaçar-me a vida, agradecia-te que te fosses embora.
- Não posso. – respondeu Touya simplesmente.
- Não podes??
- Não posso.
- E não podes porquê?? – perguntou Sakura escandalizada.
- Porque antes de me ir embora deixei as chaves da nossa casa contigo … lembraste?
Ah pois foi … oh não … e agora … onde é que eu as pus?” pensou Sakura.
- Imagino que estejas a pensar onde é que as puseste, certo?
C-como … será que ele lê pensamentos ou assim?” pensou novamente.
- Não te preocupes, eu não leio pensamentos, apenas te conheço demasiado bem.
- M-mas … eu sei onde é que as guardei!! – defendeu-se Sakura, entrando no amplo apartamento.
- Claro … longe de mim desconfiar da seriedade de uma monstrenga. – respondeu o moreno, cínico.
- Eu não sou….
- … monstrenga. Sim, já ouvi essa.
- Rrrrrrrrr…
- Hey! Não tenho a culpa que me tenhas perdido as chaves! – disse Touya lançando-se no sofá da sala e ligando a TV. Sakura massajou as têmporas, para não gritar.
- Olha … fica aí enquanto eu vou à procura, sim? – disse a jovem já no corredor que dava para os quartos.
- Ahhá! Então admites que as perdeste!! – gritou Touya.
- Oh, cala-te!!!
- Ok … Mas olha lá, onde é que meteste o rafeiro??
- Rafeiro? Estás a referir-te ao Kero?
- Sim, aquela bola de pêlo branca com meio metro de orelhas a que tu chamas Kero.
- Primeiro, ele é um coelho, não um rafeiro. E segundo está com a Tomoyo por hoje, foi à clínica fazer uns exames de rotina.
- Exames de rotina? A um coelho?
- Sim, tens problemas?
- É um animal!!
- Também tu e eu não me queixo!! - respondeu Sakura ofendida. O irmão ainda respondeu, mas apenas se ouviu uns resmungos quase inaudíveis.

Sakura revirou todas as gavetas do seu quarto: nada! “Onde é que eu pus as malditas chaves? Têm de estar aqui!
Virou-se para o roupeiro e abriu-o, na esperança de as ter deixado esquecidas numa peça de roupa qualquer. Aí lembrou-se novamente do casaco que tinha vestido. Despiu-o e pousou-o num cabide vazio, dirigindo-lhe um olhar cheio de ternura. Mal tinha acabado de vestir uma camisola nova, uma vez que da outra já nada se aproveitaria, quando a voz do seu querido irmão ouviu-se no corredor.
- Então? – Touya chegou à porta do quarto e inspeccionou-o.
- Estou à procura, estou à procura!! – Sakura reparou no olhar estranho de Touya para o seu quarto. - Algum problema??
Touya entrou no quarto, pontapeando alguns ursos e afins que rolaram pelo chão. Sakura partiu à defesa das suas preciosidades:
- Hey! Qual é a piada de ficar para aí a dar chutos nas minhas coisas?
- O teu quarto parece saído da cabeça de uma miudinha de 10 anos. E para quem dizia que já não tinha 10 anos…
- Não preciso da tua opinião para nada!! – despejou o amontoado de bichinhos de pelúcia para cima da enorme cama cor de rosa. Touya sentou-se ao lado dos bonecos mas não lhes tocou com medo das ameaças de morte que o olhar da sua irmã sugeria caso ele fizesse isso.
- Então … como correu a tal conferência? – perguntou Sakura casualmente, voltando ao roupeiro.
- O normal … muita gente, muitos dias, muita conversa…
- E onde ficaste quando estiveste em Inglaterra?
- Fiquei em casa de um colega de trabalho, um médico inglês, o Hiraguisawa, já te devo ter falado ele.
- Hiraguisawa? Sim, acho que já ouvi falar…
- Esse agora vai abrir não-sei-o-quê aqui no Japão. Pelo o que ouvi decidiu fazer parceria com uma família chinesa rica, e vão expandir a empresa até aqui.
- Ah … então e tu?
- Eu?
- Sim tu! Como vão as coisas com a Nakuru?
- O normal…
- O normal? Estás a ficar velho maninho, não sei se já te apercebeste! E o casamentinho, a real união, o santo matrimónio hein??
- Ainda é muito cedo para pensar nisso…
- Cedo? Eu a esta altura já devia ter 15 sobrinhos … no mínimo!!
- Que exagero!!!! Eu não q…
- ACHEI!!!!
Dentro do bolso de uma saia, lá estava ela!
- Encontraste as minhas chaves?
- Sim! Parece que vais ter que ir embora não é maninho? – disse Sakura dramaticamente. – Já tens as tuas amadas chaves, volta para a tua amada casinha se faz favor! – Touya parecia não ter intenções de lhe obedecer – XÔ, já disse!!!
- Aff …
Sakura enxotou-o pelo corredor fora, como se fosse um animal sarnento. Á porta, Touya parou e virou-se para a jovem, apontando ameaçadoramente o dedo para o nariz desta.
- Tu! Não pensas que escapas assim com tanta facilidade da conversinha sobre esse casaco!!! Eu vou descobrir, ouviste!! Eu vou d…
Tarde demais, Sakura fechou a porta bem na cara dele.


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- O que é que estás para aí a dizer? - perguntou um sujeito dos seus quarenta e poucos anos mas com um físico de fazer inveja a muitos de vinte, ao mesmo tempo que batia com um punho bem fechado em cima da secretária à sua frente.
- O que ouviste! Estou a pedir a minha demissão!! Já não aguento trabalhar mais aqui! Também o que é que esperavas depois do que me disseste ontem?! - replicou uma Sakura com uma voz mais confiante do que o habitual.
- O quê? Aquilo sobre o teu pai?! Por amor de Deus, deixa-te de criancices! Se continuares com esta história absurda de quereres ir-te embora, aí sim é que a ameaça é a sério! - protestou o homem. Estava sentado numa cadeira de costas altas e largas, do lado de dentro de uma enorme secretária onde batera momentos antes, que ocupava um lugar ao pé da gigantesca parede completamente revestida com janelas igualmente grandes. De costas para a maravilhosa vista que se tinha daquele décimo sexto andar onde se encontrava, estava exactamente de frente para Sakura.
- Tu nem te atrevas a tocar com um dedo no meu pai ou quem quer que seja! - ameaçou esta pondo-se de pé com um dedo na meio da sua linda cara. – Ouviste?! Nem te atrevas!!
- Tu sabes uma maneira de me fazer mudar de ideias, não sabes …?! – disse o patrão com um olhar cheio de luxúria para o decote de Sakura , donde tinha agora uma visão totalmente privilegiada para os dotes peitorais desta, uma vez que ela própria estava meia debruçada sobre ele devido ao gesto de à pouco.
Mal ela se apercebeu para onde ele estava a olhar, mudou imediatamente a sua postura.
- Não sejas nojento, Patrick! – defendeu-se com ar de desagrado, ao mesmo tempo que voltava à posição inicial, sentada.
- Nos outros dias, quer dizer nas outras noites – frisou. – não achavas nada disso …
- Enganas-te, sempre achei e ontem tive a prova disso, ao ameaçares-me que fazias mal ao meu pai, por causa de eu não te ter deixado tocar-me!
- Hum … – começou Patrick com um olhar ainda mais cheio de luxúria que anteriormente – … podes não ter deixado ontem … – levantou-se vagarosamente e caminhou para perto de Sakura, que instantaneamente se moveu no sentido de se proteger, mas sem sucesso, uma vez que o homem a agarrara no pulso e a puxara para si, prendendo-a com os seus fortes braços, enquanto terminava a frase. - … mas hoje sim!!
Dito isto, beijou-a violentamente, começando a movimentar uma mãe pelo corpo desta.
Sem perceber bem porquê, imagens do dia anterior, no momento em que foi salva pelo misterioso rapaz, surgiram na sua cabeça. Recordou todo o episódio; como ele a salvara, como a abraçara tão afectuosamente, e como aquele simples acto a acalmara tão rapidamente. Relembrou o seu rosto, o seu sorriso, e o seu censo de paternalismo, ao emprestar-lhe o seu casaco mesmo sabendo que talvez nunca mais o veria na vida …
Não! Ela não queria pensar assim. Ela queria que eles se voltassem a ver, para assim lhe devolver o casaco e agradecer mais uma vez o que ele fez por ela naquele dia. Não era mulher de ficar com objectos dos outros, quanto mais ficar a dever a quem quer que seja, por isso arranjaria uma maneira qualquer de lhe retribuir.
Mesmo assim, o simples facto de ainda ter esperanças de o ver novamente, fez com que Sakura ficasse com uma outra energia. Usufruindo desta nova força, que lhe percorria o corpo como uma corrente eléctrica de cada vez que ela pensava no rapaz, soltou-se dos braços daquele ser que tantas vezes a fez sofrer, deu-lhe uma estalada com mais força do que imaginava ter, empurrando-o de seguida para cima da secretária, derrubando, assim, todo o seu conteúdo.
- Nunca … tu nunca mais me toques!! – gritou uma enraivecida Sakura. – Nunca mais!
Mal acabou de falar, limpou a boca com uma mão num gesto de repugnância e virou-lhe as costas, enquanto saía o mais depressa possível, ao mesmo tempo que tentava se recompor do incidente …

Que tal???
Espero que tenham gostado ...
O próximo capitulo deverá ser pa breve, por isso, não desesperem xD

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Sem ...



Sem ti ...

Não sei o que fazer ...
Será importante viver? ...
Perto, longe ...
O importante é amar ...
É confiar, acreditar,
Que tudo pode resultar! ...
Se alguma vez eu te puder tocar ...
Que bom imaginar! ...
Tudo o que te dei foi o meu coração,
E tudo o que me deste foi apenas uma ilusão ...
Queria que estivesses aqui,
Bem perto de mim ...
Tento acreditar que sim,
Que tudo se pode acertar e,
Que eu vou-te amar
Para sempre ...

By Daniela

E é com mt pena minha que digo que não, este poema não é meu, é sim duma amiga minha que de vez enquando tem uma inspiração e faz-me estes belos poemas, pa eu postar aqui, pa vocês ....

Espero que tenham gostado dele tanto quanto eu ...


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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

As mais Originais Propagandas de Venda de Presevativos!

Há para todos os gostos! Quem quiser ver é só entrar aqui e deliciar-se com as propagandas ...
Há algumas mesmo fixes xD

Homem mais feio do Mundo!

Vote no HOMEM MAIS FEIO DO MUNDO

Vá lá, faz como eu e vota no Homem Mais Feio do Mundo!
Há com cada um ... O.O'

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Alarme de carro

Vídeo a exemplificar o mais revolucionário alarme para carroS! 100% inovador! 100% eficáz ! e 100% seguro!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Jogo


Ora aqui tá um daqueles jogos que sempre nos deixam entretidos por um bocado!
O objectivo dele é muito simples, é só desenhar uma linha pó boneco não cair ... MUITO fácil ...! ;)


quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Casamento








"Eu e a minha mulher temos o segredo para fazer um casamento durar:


1 ) Duas vezes por semana, vamos a um óptimo restaurante, como uma fabulosa comida, uma boa garrafa de vinho, e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras, e eu às quintas!!!!

2 ) Nós também dormimos em camas separadas. A dela é em Lisboa e a minha no Porto.

3 ) Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre encontra o caminho de volta.

4 ) Perguntei-lhe onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento."Em algum lugar onde já não vá à muito tempo!" disse ela. Eu sugeri a cozinha.


5 ) Nós andamos sempre de mãos dadas. Se eu a soltar, ela de certeza que vai às compras.

6 ) Ela tem um espremedor de laranjas elétrico, uma torradeira elétrica e uma máquina de café elétrica. Então ela disse: "Nós temos muitos aparelhos, mas não temos onde nos sentar". Daí eu comprei-lhe uma cadeira elétrica.


7 ) Lembrem-se…. o casamento é a causa nº1 para o divórcio.

8 ) Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento.


9 ) Eu casei-me com a “Sra. Certa”. Só não sabia que o primeiro nome dela era “Sempre”.

10 ) Faz já 18 meses que não falo com minha mulher. Eu não gostar muito de interrompê-la é a razão.

11 ) Mas tenho que admitir, a nossa última discussão foi por minha culpa. Ela perguntou: “O que tem na TV?”. E eu disse “Pó”.

12 ) No começo, Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o homem e descansou. Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso…"

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Pior Fuga de Sempre

Duas regras básicas do “Manual de Como Fugir da Prisão”, dizem:

1 - Não seja filmado enquanto tentar escapar;
2 - Quando algemados juntos corram todos pelo mesmo lado da rua, para não serem "presos" por um poste que possa estar eventualmente no caminho;

Meia-Idade ...

Sabes que estás a chegar à meia-idade quando tudo dói e o que não dói, não funciona.
Meia-idade é quando qualquer coisa que sentes é realmente um sintoma.
Meia-idade é quando estás disposto a ceder o teu lugar a uma senhora, o único problema é que não consegues.
Meia-idade: bem na hora que te dás conta de que estás prestes a descer a rua, os teus travões falham.
Meia-idade é quando quem te avisa pra ir mais devagar é o médico e não o guarda de trânsito.
Meia-idade é quando te debruças para amarrar os sapatos e perguntas-te a ti próprio: “O que mais posso fazer enquanto estou aqui em baixo?”.
Chegas à meia-idade quando fazer amor transforma-te num animal selvagem: uma preguiça!
Na meia-idade ainda sentes vontade mas não te lembras exactamente do quê.
Meia-idade é quando sentes vontade de fazer exercício e deitas-te até a vontade passar. Aliás, na meia-idade o melhor exercício é a discrição.
Meia-idade é quando o teu médico te recomenda exercício ao ar livre e tu pegas no carro e sais a conduzir com a janela aberta.
Na meia-idade, jantares à luz das velas não são mais românticos porque não consegues ler o cardápio.
Meia-idade é quando começas a apagar a luzes por economia e não para criar um clima com a esposa.
Sabes que estás na meia-idade quando a cartomante se oferece para ler o teu rosto.
Meia-idade é quando em vez de penteares os cabelos, começas a “guardar” os que sobram.
Meia-idade é quando páras de criticar a geração mais velha e começas a criticar a mais nova.
Meia-idade é quando sabes todas as respostas e ninguém te pergunta nada.
Meia-idade é quando se alguém dá em cima de ti no cinema é porque está atrás da pipoca.
Meia-idade: primeiro começas a esquecer os nomes, depois os rostos, depois de fechar o zíper.
Meia-idade é quando tentas alisar as rugas das meias e percebes que não as estás a usar.


Por isso, quando tiveres algum destes sintomas, cuidado!

* Oração da Mulher *

"Querido Deus, até agora o meu dia foi muito bom:

- Não disse mal de ninguém;
- Não perdi a paciência;
- Não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata, nem irónica;
- Controlei o meu stress;
- Não reclamei;
- Não praguejei;
- Não gritei;
- Não tive ataques de ciúmes;
- Não comi bolos, chocolates, nem rebuçados;
- Também não fiz débitos no meu cartão de crédito (nem no do meu marido) e nem passei cheques pré-datados.

Mas peço a tua protecção, Senhor, pois vou-me levantar da cama a qualquer momento."

LoooOoooL

Diferença entre o banho de uma Mulher e de um Homem

(Diferença mesmo!)


O BANHO DA MULHER

- Tira as roupas no quarto e separas-as delicadamente, sendo que algumas serão colocadas no cesto da roupa suja, segundo a tonalidade das cores.
- Coloca o rob e caminha calmamente até à casa-de-banho.
- Se no caminho encontra o namorado ou marido, cobre o corpo e saí a correr para a casa-de-banho.
- Na casa-de-banho, tranca a porta, tira o rob e pára diante do espelho.
- Analisa o corpo. Força a barriga para fora para poder se queixar que esta mais gorda do que realmente está.
- Tira todos os brincos, jóias, bijuterias e deixa organizadamente na pia.
- Antes de entrar na banheira, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os braços e pernas, a do cabelo, etc...
- Abre as torneiras da banheira e aguarda calmamente a água aquecer. Espera até estar no ponto ideal.
- Entra na banheira e lava o cabelo com shampoo de abacate/mel com 83 vitaminas.
- Repete o processo de lavar o cabelo com o shampoo de Camomila com 105 vitaminas.
- Enche o cabelo com condicionador Pró-activo de babosa com mais de 100 proteínas e deixa por 15 minutos.
- Lava o rosto com uma mistura de pêssego por 10 minutos até que o rosto fique vermelho.
- Lava o resto do corpo com sabão de nozes e morango para o corpo.
- Tira o condicionador do cabelo. Este processo leva 10 minutos.
- Ela deve estar segura de que todo o condicionador foi retirado.
- Depilação de axilas, pernas e a área do biquíni.
- Fecha as torneiras.
- Escorre toda a água dentro da banheira.
- Sai da banheira e seca-se com todas as toalhas já mencionadas. (uma delas é do tamanho da África)
- Coloca uma toalha super absorvente na cabeça.
- Revisa mais uma vez o corpo em busca dos detalhes.
- Passa creme para o rosto, para a barriga, loção para o corpo, perfume, creme para os pés, cotovelos, rabo, mãos, desodorante, etc, etc, etc.
- Coloca algumas das jóias/bijuterias e leva as outras.
- Já morrendo de frio, coloca o rob e volta ao quarto.
- Se encontra o namorado/marido pelo caminho, tapa-se ainda mais e saí correndo para o quarto.
- Hora e meia depois está vestida.

(eu nao faço isto TUDO! O.O )

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O BANHO DO HOMEM

- Tira toda a roupa enquanto está sentado na cama e deixa tudo no chão do quarto.
- Sai nu e a cantar até à casa-de-banho.
- Se encontra a namorada/esposa pelo caminho, balança o pénis e passa a mão nela.
- Entra na casa-de-banho e deixa a porta aberta.
- Para em frente do espelho para ver o físico. Encolhe a barriga.
- Vê o tamanho do pénis. Coça o dito e a cabeça.
- Entra na banheira.
- Lava o rosto com o sabão que está na saboneteira.
- Mata-se a rir com o barulho do pum dentro do banho.
- Lava as partes íntimas e redondezas.
- Não percebe que deixou pêlos no sabão.
- Lava o cabelo com o primeiro shampoo que vê pela frente.
- Não usa condicionador.
- Se estiver com tempo faz um penteado punk e sai da banheira para ver no espelho como ficou. - Entra de novo na banheira e dá uma mijadinha lá dentro.
- Tira todo o shampoo, enxagua o cabelo e saí imediatamente da banheira.
- Não dá conta de que toda a casa-de-banho está encharcada porque tomou banho com o cortinado da banheira aberto.
- Seca-se rapidamente, deixando partes do corpo molhadas.
- Pára outra vez diante do espelho. Contrai os músculos, observa o tamanho do pénis, coça-o e balança o cabelo.
- Sai da casa-de-banho e deixa a luz acesa.
- Volta para o quarto. Se encontra a namorada/esposa pelo caminho, balança o pénis para ela novamente.
- Chuta as roupas que estão no quarto para um canto.
- 2 minutos depois está vestido.

(é preciso comentar??)